sábado, 26 de fevereiro de 2011

 

De Griffes e Marcas

 

26-fevereiro  2011 / Pierre Mccoy


No mundo da moda, ao invés de “marca” fala-se em griffe, que em francês quer dizer “garra”. Não sei com qual intenção esse termo foi aplicado ao vestuário, mas o fato é que acabou sinalizando que certas roupas imprimem em quem as usa (e naqueles que as vêem) uma pegada tão forte quanto as garras de um predador.
Sim, porque garra é prerrogativa de felinos, águias e gaviões, todos pertencentes ao topo da cadeia alimentar. A pessoa que usa uma griffe está, conscientemente ou não, prestes a ser devorada por ela. Assim como aquelas pobres gazelas sob as patas das leoas, nos documentários sobre vida animal.
E não é exatamente isso que acontece com quem insiste em usar roupas nas quais está estampada a tal griffe, se possível em letras garrafais? A pessoa deixa de ser pessoa pra se tornar um out-door ambulante. E, o que é pior, ainda paga por isso! Sendo que muita gente, não tendo como pagar (sim, custa caro ser devorado!), apela pras variantes chinesas ou paraguaias. Vale tudo, desde que a griffe esteja ali…
Mas o que faz uma pessoa valorizar a si mesma tão pouco, a ponto de acreditar que precisa de uma griffe pra ser alvo de interesse? Ah, o valor… taí uma palavra interessante! Quais valores pertencem a uma pessoa, independentemente da roupa que ela usa? A resposta está em você, leitor!
Uma griffe, vista de outro ângulo, nada mais é do que uma marca… como a do refrigerante, do sabonete, do carro, enfim, de tudo que está à venda.Donde a importância da marca numa sociedade fundamentada no consumo.Oh céus, o que seria de um mundo no qual as coisas e as pessoas são o que elas são, sem precisar de uma “marca” a lhes agregar um valor imaginário?
Da minha parte, sou mais que favorável a cortar, descosturar, refazer e desinventar os modelões que a gente usa. Aliás, pra isso tem até uma palavra: customizar. Com qual intenção ela foi inicialmente aplicada ao vestuário, eu não sei. Só sei que vale a pena usar e abusar dessa custominimização…e maximizar a sua pessoa! 
Graciously : Pierre Mccoy Lifestyle

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

 

Christina Aguilera lançará coleção pela C&A

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A cantora norte-americana Christina Aguilera passou pela São Paulo Fashion Week nessa terça-feira (1), penúltimo dia do evento, para divulgar sua parceria com a varejista C&A. A campanha publicitária da cantora faz parte do projeto C&A Pop Fashion, que já contou com Fergie, Nicole Scherzinger e Beyoncé.
 
Sobre a escolha do Brasil, Christina disse que se identifica muito com o país. “Amo os brasileiros, os meus fãs brasileiros e acho que a mulher brasileira é perfeita para minha linha”. Sobre sua atuação no mundo da moda, a cantora revela que não é tão novata assim. “Sempre gostei muito de me arriscar na moda”, diz. A cantora afirma ainda que um dos objetivos da sua coleção é fazer com que mulheres de todas as classes sociais possam adquirir as peças, que terão valor acessível.
 
A campanha publicitária será veiculada no Brasil e no México. Christina assinou um contrato de um mês como garota propaganda da rede varejista e explica o que compõe sua coleção. “Escolhi estampas de animais, também tem peças de jeans que ressaltam o corpo da mulher. O vermelho, que é minha cor, está muito presente”. A coleção Christina Aguilera estará disponível nas lojas da rede C&A a partir de 31 de março.
 
A cantora revela, também, que não se veste totalmente sozinha. Assume que tem uma personal stylist que conhece muito bem o seu corpo e seu gosto. “Mas é claro que a palavra final sempre é minha”, ressalta.
 
Música e cinema
 
Chocada e, ao mesmo tempo, animada com a recepção dos fãs brasileiros, Christina disse que ficou feliz por ninguém ter se machucado no aeroporto. Reconhece que não esperava uma acolhida tão calorosa e já pensa em incluir o país no circuito de suas próximas turnês.
 
Sobre trabalhar com Cher no filme Burlesque, que estreia nos cinemas brasileiros dia 11, Christina diz que foi uma experiência única, por se tratar de um ícone tanto musical quanto fashion. “Fazer esse filme foi muito desafiador. Nunca tinha dançado dessa forma, me superei e cresci muito com esse trabalho”, finaliza.